Muitos brasileiros que ainda não conseguiram conquistar o sonho da casa própria desejam sair do aluguel e adquirir um lugar para chamar de seu. Esse desejo vem fazendo com que a venda de imóveis cresça consideravelmente.
Mas para que isso se torne realidade, é preciso saber o que fazer, como planejar, descobrir a melhor forma de pagamento e qual propriedade é compatível com o seu orçamento.
Se você deseja saber como sair do aluguel e começar a investir seu dinheiro em algo que trará mais vantagens, continue a leitura deste post até o final, pois você irá encontrar muitas informações importantes sobre esse assunto!
Aluguel de imóveis – conheça as desvantagens
Quando se precisa conseguir uma moradia de maneira rápida, o aluguel pode até ser uma opção, porém se for feita uma análise mais minuciosa, normalmente se chegará à conclusão de que é um dinheiro mal investido.
Afinal de contas, este dinheiro poderia estar sendo aplicado em uma casa própria, que possibilita, dentre outras coisas, autonomia para realizar reformas e modificações, valores fixos e retorno financeiro.
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Nos próximos tópicos você verá essas e outras desvantagens de maneira mais detalhada.
Valores reajustados
Apesar de normalmente o valor cobrado pelo aluguel se enquadrar em seu orçamento, nem sempre ele será o mesmo a cada renovação de contrato ou durante todo o período de residência no imóvel.
Seja por necessidade do proprietário ou devido à inflação causada por crises financeiras no país, o dono do imóvel pode querer aumentar o valor cobrado.
Assim, será preciso utilizar um valor maior de seu orçamento mensal ou ainda realizar a mudança para outro imóvel, que possua um valor compatível com seus rendimentos, o que pode ser um grande transtorno.
Mudança repentina
Em geral, os contratos de aluguel podem ter a validade de 12, 24 ou 30 meses, sendo que ao fim deste período, o proprietário pode requerer o imóvel, e isso faz com que uma mudança repentina seja necessária.
Desta forma, o inquilino irá precisar novamente fazer pesquisa de outros imóveis que caibam em seu orçamento e programar a mudança para o novo endereço.
Falta de autonomia
Quaisquer tipos de reformas ou modificações que o inquilino queira realizar no imóvel alugado, não poderá ser sem prévia autorização do proprietário, o que faz com que o morador não tenha total autonomia para investir em melhorias.
Outro ponto é que, quando se decide deixar o imóvel, normalmente o proprietário ou corretora realiza uma vistoria para saber se foram feitas mudanças ou se houve algum dano.
Caso seja constatado que houve, ele poderá cobrar um ressarcimento ou solicitar que o inquilino refaça as modificações ou manutenções.
Investimento sem retorno
Quando se opta por alugar um imóvel deve-se ter ciência de que irá se pagar por algo que não será seu. Portanto, você não terá um retorno financeiro do valor mensal que for investido na propriedade.
Sair do aluguel – o que é preciso fazer
Como já mencionado, investir em um imóvel alugado pode resolver o problema de maneira imediata, mas é preciso ter ciência de que todo o valor que você aplicou neste tipo de moradia não voltará para você.
Porém, isso é algo que não acontece quando se opta por investir em um financiamento imobiliário, que requer o pagamento de prestações por alguns anos, mas que ao final proporciona um retorno ao comprador.
No entanto, para que seja possível sair do aluguel, é preciso considerar alguns pontos, conforme você poderá ver na lista a seguir:
- organizar as finanças;
- escolher o imóvel mais adequado;
- definir qual será a forma de pagamento.
Veja cada um desses pontos de maneira mais detalhada nos próximos tópicos.
Organizar as finanças
O primeiro passo para quem deseja definitivamente sair do aluguel é organizar melhor as finanças. Para isso será preciso cortar alguns gastos desnecessários e saber poupar dinheiro.
Então, verifique qual é sua renda familiar, identifique as despesas fundamentais do mês e faça um melhor controle de seu consumo.
Assim você conseguirá com maior facilidade, identificar qual é o valor que você poderá reservar para cada uma das parcelas do financiamento.
Depois de tudo calculado, é o momento de começar a guardar uma quantia em aplicação financeira ou poupança, de maneira que seu dinheiro possa render mensalmente, a fim de ser usado posteriormente para a entrada do financiamento ou para a documentação.
E qualquer tipo de investimento, seja poupança ou em outras aplicações de renda fixa ou variável é válida, sendo mais produtivo do que manter o dinheiro em uma conta corrente ou dentro de casa.
Escolher o imóvel mais adequado
Essa é uma etapa que pode variar, pois cada família possui uma necessidade.
Portanto, você precisa verificar se o mais viável será casa ou apartamento.
Outro fator é analisar a localização do imóvel que se pretende adquirir, se existe uma infraestrutura ao seu redor, contando com supermercados, farmácias, escolas, hospitais, bancos, pontos de ônibus…
Além disso, itens como elevadores, garagem, áreas de lazer, quantidade de dormitórios, também devem ser verificados para que sua família tenha maior conforto e possa aproveitar o ambiente.
Analisar se a vizinhança é adequada ao seu estilo de vida, seja ele mais calmo, em busca de pontos mais silenciosos, ou agitado, que não se importa com o barulho causado pelo tráfego ou com música proveniente de casas de shows ou bares.
Um último fator que deve ser considerado durante a escolha do imóvel, é a orientação do sol.
E isso se dá pelo fato de, ao receber os raios solares no período da tarde, o imóvel tender a ficar bastante quente, principalmente durante o verão.
Definir qual será a forma de pagamento
Uma das formas de pagamento mais procuradas para quem deseja sair do aluguel é o programa Minha Casa Minha Vida, criado pelo Governo Federal em 2009, o qual visa facilitar a compra de imóveis por pessoas de baixa renda.
Veja na lista a seguir alguns dos requisitos necessários para quem deseja optar por esta modalidade de financiamento:
- prestações não podem ultrapassar 30% da renda familiar;
- renda familiar não pode ser maior que R$9000;
- o imóvel deve seguir o teto estabelecido pela região onde está localizado;
- estar em uma das faixas (1; 1,5; 2 e 3) as quais podem ter acesso a diferentes benefícios como subsídios do Governo, juros mais baixos, etc.
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Neste post você conferiu como sair do aluguel de uma vez por todas, e também algumas desvantagens em escolher este tipo de moradia.
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