Confira neste artigo como a alta da inflação afeta seu financiamento imobiliário e como você pode se proteger para não ficar inadimplente.
Apesar de deixar muitas pessoas assustadas, existem algumas dicas que ajudam muito a se proteger quanto ao aumento ou queda nos preços das coisas.
E ao longo deste post iremos explicar melhor sobre esse assunto. Então continue a leitura até o final e aproveite para descobrir de verdade como a inflação afeta o seu financiamento imobiliário e fique preparado!
O que significa uma inflação e uma deflação?
Antes de entender de fato como a inflação ou a deflação afetam seu financiamento imobiliário, é preciso que você compreenda do que elas se tratam.
A inflação nada mais é do que um aumento dos preços praticados sobre bens e serviços fundamentais para nosso dia a dia, como saúde, alimentação, transporte, vestuário, educação, entre outros.
Esses aumentos são controlados pelo IPCA (Índice de Preços para o Consumidor Amplo), o qual é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Vale ainda mencionar que o IPCA é controlado pela taxa Selic, a qual é responsável por garantir que os aumentos e quedas nos preços fiquem sempre equilibrados.
E como você provavelmente já imagina, a deflação é justamente o processo oposto, ou seja, se trata da queda dos preços sobre os bens e serviços essenciais.
A queda nos valores finais pode se dar devido a algum problema pontual ou então por causa de uma recessão na economia e nem sempre isso se trata de algo bom para o país.
O que acontece é que, se a deflação começa a se tornar algo frequente significa que a economia está enfraquecendo devido a uma baixa nas vendas pelas empresas e que as atividades industriais e as exportações estão diminuindo.
O financiamento imobiliário e a inflação’
Um dos principais fatores capazes de fazer com que os financiamentos imobiliários sejam prejudicados, é quando há uma alta na inflação que não é acompanhada pelos salários dos trabalhadores, reduzindo com isso seu poder de compra.
E a grande dificuldade nesse caso está no fato de que, os índices elevados geram tomadas de decisão mais delicadas, afinal não se sabe ao certo o que se deve ou não realizar com o dinheiro, sem que se saia prejudicado.
Além disso, os financiamentos com prestações atreladas ao IPCA são os que mais podem sofrer com o crescimento dos preços, pois as parcelas tendem a acompanhar as altas.
Como conseguir maior tranquilidade para o financiamento imobiliário?
Apesar de a inflação afetar de maneira direta as parcelas de um financiamento imobiliário regido pelo IPCA, é interessante também saber que algumas outras alternativas costumam ser mais viáveis.
E uma delas é negociar com o banco ou instituição financeira, para que seu empréstimo passe a ser vinculado à Taxa Referencial (TR) ao invés de pela inflação.
Caso seu banco não pratique essa política de troca, você pode também solicitar a portabilidade do financiamento para uma instituição que pratique essa mudança.
No mais, é fundamental responder à algumas perguntas, conforme você confere na lista a seguir:
- quais as chances de a inflação continuar em alta após a troca;
- quais as vantagens de realizar uma troca por uma modalidade que futuramente tem a chance de ter um custo maior;
- o tipo de financiamento escolhido permite que se modifique a modalidade de indexação;
- como será a amortização da dívida com o passar do tempo.
Ao responder essas perguntas, você já consegue ter maior clareza se a mudança para outra modalidade é ou não viável a curto, médio e longo prazo.
Este foi um conteúdo desenvolvido com o intuito de permitir que você entenda como a inflação afeta seu financiamento imobiliário.
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