Confira neste artigo qual valor é necessário desembolsar para dar de entrada na compra de uma casa na planta e como calcular o valor correto.
Adquirir um apartamento ou casa na planta pode gerar uma série de benefícios ao comprador, como preço mais baixo, maior chance de valorização, infraestrutura mais moderna, etc.
No entanto, optar por um imóvel ainda em fase de construção traz também muitas dúvidas às pessoas, como por exemplo qual o valor que se deve dar referente à entrada do financiamento.
Mas para que essa questão seja de fato sanada é que este post foi criado, com uma série de informações relacionadas a esse e outros assuntos.
Então continue a leitura até o final e confira!
Calculando o valor de entrada
A compra de uma casa na planta pode ser separada em dois diferentes momentos, sendo que um acontece antes de que as chaves sejam entregues e o outro quando ela já estiver pronta para ser habitada.
Desta forma, tudo o que você pagar antes de que haja a entrega das chaves vai ser utilizado para a construção do bem, considerando-se então como entrada e, o saldo devedor que sobrar precisará ser quitado à vista ou em um financiamento, depois que a propriedade já estiver pronta.
Nesta primeira etapa não se pode acrescentar juros sobre as prestações, a não ser o INCC que é incluído no saldo devedor, incidindo por consequência nas demais parcelas.
Tendo isso em mente, é preciso entender que o que se refere à entrada normalmente equivale a 20% ou 30% do valor total do imóvel e, as parcelas são calculadas a partir da divisão dessa quantia pelo total de meses definidos em acordo com a instituição financeira, banco ou construtora.
Um exemplo deste cálculo está em uma casa no valor de R$500000,00 em que o comprador opta por fornecer 20% referente ao valor de entrada.
Se o prazo para a entrega das chaves for de 30 meses, então o comprador terá de pagar uma prestação de R$3334,00 por mês até que o bem esteja pronto para morar.
Entrada para casa na planta – conheça outras possibilidades
Antes de comprar uma casa na planta, é preciso que você entenda quais são todas as possibilidades ou variáveis existentes, de modo a descobrir os possíveis impactos positivos ou negativos em relação ao seu planejamento.
Assim, tendo pleno conhecimento sobre quais são, você já será capaz de lidar com algumas delas quando surgirem. Veja mais nos tópicos a seguir:
- INCC: o Índice Nacional de Custos de Construção se aplica todos os meses sobre o saldo devedor de um financiamento de um bem em construção, e está ligado ao custo da obra, quanto à materiais e mão-de-obra;
- prestações intermediárias: este caso somente irá acontecer com imóveis na planta, viabilizando o pagamento da entrada durante o prazo para entrega das chaves, evitando a ocorrência de parcelas muito altas para o comprador. Um exemplo de parcelas intermediárias pode ser quando houver recebimento de 13º ou adicional de férias;
- abatimento no FGTS: em acordo com a construtora, é possível sim utilizar o saldo do FGTS para abater no valor de entrada, mas fique atento pois ele somente será liberado quando as chaves forem entregues e, por esse motivo, as empresas costumam solicitar outros documentos ou bens como garantia de quitação.
O que mais se deve levar em conta?
Antes de definir seu valor de entrada, é preciso que um outro ponto também seja observado, como por exemplo o valor de cada uma das prestações.
Ou seja, elas não podem ocupar mais do que 30% de seu orçamento mensal total e, o financiamento deve ser feito em no máximo 30 anos, sendo que o que faltar deverá referir à entrada.
Ao longo deste post você conferiu quanto dar de entrada para uma casa na planta, assim como outras informações importantes em relação à compra de imóveis.
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