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Saiba tudo sobre como funciona a tabela SAC

jul 8, 2020 | Educação financeira, Mercado Imobiliário

Ao realizar empréstimos ou financiamentos, é muito importante buscar por juros mais baixos e, principalmente, se atentar ao valor das parcelas e à forma com que os juros refletem sobre o saldo devedor – que é o valor de uma dívida que falta ser pago. É nesse momento que entram as modalidades de amortização mais comuns: a Tabela SAC e a Tabela Price.

Neste artigo explicamos tudo sobre a Tabela SAC. Veja agora mesmo se este é o sistema de amortização ideal para o seu financiamento.

Sendo assim, vamos entender melhor como essas modalidades funcionam, o que realmente vale a pena e quais são as vantagens e desvantagens da tabela SAC.

O que é a Tabela SAC

Provavelmente você já tenha se deparado com algum financiamento – o de um imóvel, por exemplo – em que as parcelas tendem a ficar cada vez mais baratas com o passar dos anos. Nesse caso, o que define essas parcelas nesse tipo de financiamento é a tabela SAC – Sistema de Amortização Constante.

Nesse contexto, quando falamos em amortizar, falamos sobre abater uma dívida em prestações – que serão definidas a partir de alguns cálculos específicos, já que não é possível trabalhar com valores ao longo do tempo sem considerar uma taxa.

Vale destacar que, na tabela SAC, a amortização é o primeiro item a ser calculado:

Amortização = Valor da Parcela – Juros 

Já o valor da parcela é calculado da seguinte maneira:

Valor da Parcela = Amortização + Juros

Leia também: Financiamento imobiliário: 5 dicas para manter o pagamento em dia

Como funciona esse sistema de amortização?

Na tabela SAC, o valor da amortização nas parcelas mensais do financiamento se mantém o mesmo até a quitação da dívida. O que altera é o valor mensal dos juros, que decresce com o passar com tempo.

Para tornar essa explicação mais simples, vamos considerar o seguinte exemplo:

São três parcelas para amortização de uma dívida de R$ 3.000. Considerando que a amortização na tabela SAC é constante, o valor de cada prestação é de R$ 1.000.

O que muda a cada mês é a cobrança dos juros. Supondo que o valor total dos juros é de R$ 300, eles poderiam ser distribuídos da seguinte maneira:

  • Primeiro mês: R$ 120
  • Segundos mês: R$ 100
  • Terceiro mês: R$ 80

Dessa forma, o valor de cada parcela seria diferente a cada mês – basta somar a aplicação da amortização aos juros:

  • Primeira parcela: R$ 1.120
  • Segunda parcela: R$ 1.100
  • Terceira parcela: R$ 1.080

Então, resumindo, as prestações começam com um valor maior que, ao longo do tempo, vai diminuindo gradualmente conforme a redução dos juros nos pagamentos.

Tabela SAC e Tabela Price: Qual a melhor?

Agora que você já sabe como a tabela SAC funciona, vamos explicar o conceito da Price e citar as diferenças entre elas.

Na Tabela Price, o valor das parcelas é fixo em todos os meses, do início até o fim da dívida. Se comparadas às prestações da tabela SAC, as da Price tendem a ser mais baratas no início, mas ao final do prazo, se somadas, alcançam um valor total pago maior.

Isso acontece porque ela possui um modo de amortização um pouco mais suave – o que faz a quantidade total de juros ser muito mais alta em longos parcelamentos realizados na tabela Price.

Sendo assim, se tratando de financiamento de imóveis, esse sistema vem caindo em desuso, visto que os prazos são longos e os juros bem maiores.

“Por exemplo, num financiamento de R$ 300 mil em 30 anos, com juros de 9% ao ano, o total pago ao fim do prazo no SAC será de R$ 690.276,55, sendo R$ 390.276,55 só em juros. Na Price, o total pago será R$ 841.841,46, dos quais R$ 541.841,46 somente de juros”, cita Isabel Filgueiras, da Valor Investe.

No exemplo apresentado acima, o financiamento pela Price acaba sendo 22% mais caro que na tabela SAC e o comprador paga 39% a mais em juros de uma para outra.

Pode-se dizer, então, que o sistema SAC é recomendado para contratos mais longos e para pessoas que não preveem grandes aumentos de renda durante o período de financiamento, enquanto a Price é indicada para contratos de curto período – como financiamento de automóveis – e para quem espera ter algum aumento de renda.

Leia também: Como financiar um apartamento: tudo o que você precisa saber + 5 dicas para ter sucesso na hora da compra

Vantagens e desvantagens

Depois de passar pelos pontos já citados, ainda é importante analisar as vantagens e desvantagens da tabela SAC para decidir se essa é a melhor modalidade para o seu contrato. Então, vamos lá.

Uma das grandes vantagens desse sistema é o efeito psicológico em quem está realizando o pagamento das prestações – quanto menor fica o valor das parcelas, mais feliz fica o cliente, porque ele começa a sentir os impactos positivos no bolso.

Outro benefício da tabela SAC é o valor final que é pago. Como já foi citado durante o texto, o tomador de crédito acaba pagando menos no fim das contas – conforme ele amortiza o saldo devedor, os juros diminuem e a dívida vai ficando cada vez menor.

Em contrapartida, a desvantagem é que as parcelas iniciais têm valor mais alto e, por isso, é preciso analisar muito bem se há condições de quitar as primeiras prestações. Sendo assim, é essencial realizar um planejamento financeiro e vale a pena fazer uma simulação antes de fechar qualquer contrato.

Dessa forma, é possível saber quais serão os valores das parcelas iniciais e se elas cabem ou não no orçamento. Avaliando que é possível pagar as parcelas iniciais mesmo com o valor mais alto, a tabela SAC é considerada, nesse caso, a mais vantajosa.

E não se esqueça: as parcelas não podem comprometer mais de 30% da renda mensal.

Leia também: Saiba qual a renda mínima para financiar um imóvel pela Caixa Econômica

Agora que você já está sabe tudo sobre tabela SAC, não deixe de conferir nossos conteúdos informativos e recheados de dicas.

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